Misturança

Brincando com a literatura e, quando possível, com tudo que tenha a ver com arte.
Tecnologia do Blogger.

Popular Posts

Facebook

sexta-feira, 5 de setembro de 2014


Sherlock joga Detetive

- É sua vez, Holmes.
- Senhores, desvendei o enigma: o assassino foi o Sr. Marinho, com a corda, na sala de jantar! – Então pousou o olhar triunfante sobre os outros cavalheiros, seus companheiros de profissão: Sam Spade e Auguste Dupin, que o fitavam incrédulos.
- Como conseguiu ganhar o jogo sem nem mesmo ter começado a jogar, Holmes? – perguntou, surpreso, Dr. Watson que observava os três personagens jogarem.
- Convenhamos, Watson, a sorte me foi muito favorável quando me permitiu ser o último a jogar. Observei a primeira jogada de cada um dos meus adversários e triunfei. – Watson continuava olhando-o de maneira incrédula – Ok, Watson, vou esclarecer o caso pra você.
De acordo com a jogada do Sr. Spade, soube que definitivamente não poderia ser o Coronel Mostarda com a faca. Como possuía o revólver e o castiçal, só restava a corda, já que as outras armas imaginei que Dupin tivesse, pois percebi como ele reagiu quando Spade mostrou a sua carta. Eliminando o já citado Coronel Mostarda, D. Branca e Srta. Rosa, que eu possuía, e D. Violeta e Prof. Black que Spade possuía, achei sensato pensar que o assassino era o Sr. Marinho! Vamos ao aposento: Pela forma como Dupin organizou suas cartas, deduzi que ele possuía quatro aposentos os quais, seguindo seu olhar para o tabuleiro, percebi serem o escritório, a sala de estar, a sala de música e o salão de festas. Eu possuía a biblioteca, o hall e a cozinha; Sam, ao anotar as cartas, direcionou o lápis apenas uma vez para o alto do papel (onde deveríamos anotar os aposentos), portanto só deveria ter pego um aposento, que supus ser o salão de jogos, de acordo com a sua jogada, então só restava a sala de jantar!
- Não sei porque aceitei jogar com Holmes! - Dupin largou suas cartas e Spade foi preparar um drink.


Os assassinatos da Rua Morgue - Edgard Allan Poe
Um estudo em vermelho - Arthur Conan Doyle
O falção maltês - Dashiell Hammett

2 comentários:

sonia tolfo disse...

Interessante a ideia do seu blog. Gostaria de segui-lo. Como faço?
Abraço!
Sonia

Unknown disse...

Olá Sonia, que bom que gostou! Desculpe a demora em responder estava viajando! Por enquanto você pode acompanhar as postagens pelo facebook, logo vou colocar um feed para as pessoas poderem assinar. Obrigada pelo comentário! =)