Misturança
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014
A arte de aconselhar
Caro
jovem desventuroso, soube do amor não correspondido que nutre por
uma mulher. Eu sei, é uma dor profunda como se tivesses uma pedra a
esmagar o coração, mas lembre-se: “Muitas
vezes a desventura incita o engenho.”, e
é nisso que precisa se concentrar. O ideal a fazer é seguir algumas
orientações que alegremente lhe darei, através de algumas regras
que fixei, para que consiga atingir seu objetivo.
1º:
“Despoja-te
de todo orgulho se queres ser amado por longo tempo.”
Sim, caro amigo, o orgulho é o maior inimigo
daquele que ama e quer ser correspondido. Se pensas que o amor dessa
mulher vale o teu orgulho, muito bem, prossiga.
2º
Vá ao primeiro baile que ela for. Tome uma garrafa de vinho e “Faze
com que tua língua fingidamente pronuncie palavras gaguejantes, a
fim de que se cometeres algum atrevimento, por palavras ou atos, tal
coisa seja atribuída ao excesso de vinho.” Seja
ousado! Este é o momento em que apostará todas as suas fichas para
arrebatar-lhe o coração.
3º
e último, depois de conquistada,
“Faze com que tua amante se acostume contigo; nada há de mais
poderoso que o hábito.” Esse
é o grande segredo, caro Werther, o hábito tudo releva e o amor se aconchega nos seus pés como um gatinho manso.
Espero
sinceramente que essa breve carta venha em seu socorro, pois sei que
se encontra desesperado.
Cordialmente
Ovídio
A arte de amar - Ovídio
Os sofrimentos do jovem Werther - Goethe
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